segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Diretor do Pnud propõe novas Metas do Milênio pós-2015

Nesta última Quarta-feira o Diretor do PNUD, Olav Kjorven, defendeu um novo "pacote" de Objetivos de desenvolvimento do Milênio de forma a ampliar o escopo das metas assim como de aumentar a responsabilidade dos Estados junto as metas. Assim como ele afirmou, é notório que haja uma maior contribuição dos países às causas da humanidade. Entre elas, não mais ou menos especial, a questão do meio ambiente.

Deve-se ajudar aos mais necessitados de forma a guiar o mundo em direção a vida mais sustentável tendo em vista que a ação de um influi na ação do outro. O meio ambiente é um só e por isso é necessária a ação em conjunto.

"O especialista norueguês aponta que o maior problema do compromisso atual é o desequilíbrio entre os desafios enfrentados por ricos e pobres para que cada uma das metas seja atingida. Segundo ele, os ODM vigentes abordam principalmente as chamadas nações em desenvolvimento, realidade que dá a impressão de que os governos mais industrializados pouco ou nada teriam a melhorar."

"De acordo com Olav Kjorven, as oito metas que ele propõe ainda estão em fase de elaboração e são voltadas para as próximas duas décadas (até 2030), no intuito de garantir condições habitáveis à crescente população mundial. Os novos ODM seriam os seguintes:
  1. Corte de emissões de gases de efeito estufa em 50%, no comparativo com os níveis atuais;
  2. Aumentar a produtividade e a resistência dos ecossistemas críticos: expandir as áreas protegidas em terra e mar em, respectivamente, 17% e 10%, e aumentar em 20% as áreas agrícolas cultivadas de acordo com critérios de sustentabilidade;
  3. Reduzir o consumo de proteína animal per capita em 20%, pois a substituição da carne por verduras, grãos e frutas diminuiria a pressão sobre os sistemas de criação de animais;
  4. Combater à pesca desenfreada, garantindo a capacidade de renovação dos ecossistemas marinhos;
  5. Implementar políticas para impulsionar a produção industrial, reduzindo os desperdícios e minimizando a liberação de produtos tóxicos em solos, águas e ar;
  6. Alterar a carga fiscal para reduzir a geração de resíduos e impedir o esgotamento do capital natural;
  7. Fortalecer as regras de transparência e das medidas anti-corrupção, além do controle da especulação financeira;
  8. Garantir o cumprimento total dos oito ODM atuais e fortalecer a luta global contra a pobreza."

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